Aulas disponíveis a partir de 29 de março de 2021.

Penso, logo existo: Filosofia para um mundo melhor

Penso, logo existo: Filosofia para um mundo melhor é um curso para formar cidadãos capazes de pensar o seu entorno e agir de forma produtiva em sociedade, contra a barbárie.

Em tempos conturbados como o que vivemos, precisamos de conceitos e referências filosóficas que nos permitam ter uma visão ampla das coisas e compreender o mundo a partir de novas perspectivas.

Nessa travessia, voltamos a Aristóteles para entender a relação entre o ser humano e a sociedade,  e ao grande século XVIII, da formação de ideias contemporâneas como os direitos humanos e do livre exercício da razão. Vamos pensar com Kant, com os Enciclopedistas, e caminhar até o presente para abordar autores como Foucault, que examinou as relações entre razão e a loucura, a saúde e a patologia, a liberdade e a prisão.

Vamos beber dos ensinamentos de pensadores de diferentes países e tradições, e pensar a descolonização da filosofia a partir do diálogo entre continentes. O curso também se abre a outras áreas de reflexão das quais a própria filosofia se nutre, como a antropologia, o direito e a arte.

A união de pensadores de diversos lugares em um departamento de Filosofia até então apenas imaginado faz deste curso algo único. Seu objetivo é formar cidadãos questionadores, criativos, dialogantes e de espíritos abertos!

Este curso é voltado para pessoas curiosas e sedentas de novas ideias, desde aquelas que não têm formação em Filosofia, até para os estudiosos que queiram refrescar as ideias a partir de uma abordagem inovadora.

Para quem é o curso

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Para quem quer pensar o seu entorno e agir de forma produtiva em sociedade

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Para quem busca conceitos e referências filosóficas para pensar o mundo

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Para quem quer ter uma visão ampla e compreender o mundo a partir de novas perspectivas

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Para quem quer aprender filosofia com professores de diferentes países e tradições

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Para quem é curioso e sedento de novas ideias

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Para quem tem mente aberta e acredita num mundo melhor

Por que participar do curso Penso, logo existo: Filosofia para um mundo melhor

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Para pensar o seu entorno e agir de forma produtiva em sociedade

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Para aprender novos conceitos e referências filosóficas

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Para compreender o mundo a partir de novas perspectivas

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Para aprender filosofia com professores de diferentes países e tradições

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Para saber mais da filosofia e de novas ideias

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Para refletir sobre como é possível viver num mundo melhor

O que mais você vai encontrar no curso

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Acesso a renomados professores e artistas

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Mais de 22 horas de conteúdo

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Slides apresentados nas aulas

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Desconto em outros cursos da IREE Escola e outros benefícios

Coordenador

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Diogo Sardinha

Antigo Presidente do Colégio Internacional de Filosofia em Paris e único não-francês a ter ocupado este cargo, é agregado de filosofia pela Universidade Paris 8, depois de se ter doutorado na Universidade de Paris-Nanterre sob a orientação de Étienne Balibar. Licenciado pela Universidade de Lisboa, foi pesquisador visitante das universidades Católica de São Paulo, Freie de Berlim e Columbia de Nova Iorque. É autor dos livros “Ordem e Tempo na Filosofia de Foucault”, “A emancipação de Kant à Deleuze” e “A Tirania dos Poderes Coniventes: o Brasil na conjuntura”, além de ter dirigido publicações sobre a biopolítica, a Europa, os arquivos, o pensamento de Kant, Foucault, Ernesto Laclau e Étienne Balibar. Em filosofia, seus trabalhos tratam particularmente de antropologia, história, política, literatura e gênero e encontram-se traduzidos em diversas línguas. É pesquisador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Diogo Sardinha

SUPERVISORES

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Walfrido Warde

Walfrido Warde é Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Master of Laws pela Universidade de Nova York.

Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo, quatro vezes pesquisador bolsista no Max-Planck-Institut für ausländisches und internationales Privatrecht, autor de dezenas de livros e artigos e autor do best seller “O espetáculo da corrupção”. Presidente do IREE.

Walfrido Warde

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Rafael Valim

Rafael Valim é Doutor e mestre em Direito Administrativo pela PUC-SP, onde lecionou de 2015 a 2018, atualmente é professor visitante na University of Manchester (Inglaterra), na Université Le Havre Normandie (França), na Universidad Panamericana (México) e na Universidad de Comahue (Argentina). É Diretor Cultural do IREE, membro do Instituto Internacional de Derecho Administrativo, do Foro Iberoamericano de Derecho Administrativo e do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo. Advogado e parecerista.

Rafael Valim

Professores

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Alessandro Pinzani

Estudou Filosofia na Universidade de Florença (Itália) e possui doutorado em filosofia pela Universidade de Tübingen (Alemanha). Realizou estágios de pós-doutorado nas universidades Columbia de New York, Humboldt de Berlim e na Universidade de Florença.

É professor de Ética e Filosofia Política na Universidade Federal de Santa Catarina e Pesquisador do CNPq no nível 1B. Foi professor visitante nas universidades de Dresden, Bochum e Graz e na Academia Tcheca das Ciências.

Autor, entre outros, de “Maquiavel e O Príncipe” (Zahar, 2004), “Jürgen Habermas” (Beck, 2007; trad. port. Artmed, 2009), “Na raiz da democracia moderna” (Akademie, 2009), “Vozes do Bolsa Família” (com Walquíria Leão Rego, Editora da Unesp, 2013). Desenvolve pesquisas sobre filosofia social, teoria da justiça, pobreza, sofrimento social e Teoria Crítica.

Alessandro Pinzani

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Andrew Feenberg

Recebeu seu título de Doutor pela Universidade da Califórnia, San Diego. Ele leciona na Escola de Comunicação da Universidade Simon Fraser, onde dirige o Laboratório de Comunicação Aplicada e Tecnologia. Ele também atuou como Diretor de Programas no Collège International de Philosophie em Paris de 2013-1019. Seu campo principal é a Filosofia da Tecnologia.

O Dr. Feenberg é reconhecido como um dos primeiros inovadores no campo da comunicação on-line. Ele participou da equipe do Western Behavioral Sciences Institute of La Jolla, que criou o primeiro programa de educação online em 1982. Ele fez pesquisas sobre comunidade online para a National Science Foundation e sobre educação online para o Departamento de Educação dos EUA e o Conselho de Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas do Canadá.

Seus livros incluem “Tecnossistema: a vida social da razão”, “Entre a razão e a experiência: ensaios sobre a tecnologia e a modernidade” e “Tecnologia, modernidade e democracia”.

Andrew Feenberg

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Ann Laura Stoler

Doutora em Antropologia pela Universidade de Columbia.

Atualmente: Willy Brandt Professor Distinto de Antropologia e Estudos Históricos, The New School for Social Research, New York.

Diretora fundadora do The Institute for Critical Social Inquiry (ICSI).

Co-editora fundadora da “Conceitos políticos: um léxico crítico” (online e em forma de livro, publicado pela Fordham University Press).

Stoler trabalha há cerca de trinta e cinco anos nas áreas de política do conhecimento, governança colonial, epistemologias raciais, política sexual do império e etnografia dos arquivos. Seus livros mais recentes incluem C”oação: Durabilidade Imperial em Nossos Tempos”, Duke University Press, 2016; “Pensando com Balibar: um léxico de prática conceitual”, editado com Stathis Gourgouris e Jacques Lezra (Fordham University Press, 2020); “Detritos imperiais: sobre ruínas e ruinatio”, (Duke University Press, 2013);” No grão do arquivo: ansiedades epistêmicas e sentido comum colonial” (Princeton University Press, 2009); “Conhecimento carnal e poder imperial: raça e intimidade nas regras coloniais” (University of California Press, 2002) (em francês, “Le chair de l’empire” (Paris: La Découverte, 2013); “Tensões do império: cultura colonial em um mundo burguês”, editado com Frederick Cooper (University of California Press, 1997); “Raça e a educação do desejo” (Duke University Press, 1995).

Ann Laura Stoler

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Chantal Mouffe

É professora emérita de Teoria Política no Centro de Estudos de Democracia na Universidade de Westminster, em Londres. Ela já ensinou e pesquisou em muitas universidades na Europa, América do Norte e América do Sul e ela é membro correspondente do Collège International de Philosophie, em Paris. Ela é a editora de “Gramsci e a Teoria Marxista” (Routledge e Kegan Paul, Londres, 1979), “Dimensões da Democracia Radical – Pluralismo, Cidadania, Comunidade” (Verso, Londres, 1992), “Desconstrução e Pragmatismo” (Routledge, 1996) e “O desafio de Carl Schmitt”, (Verso, Londres, 1999); co-autora com Ernesto Laclau em “Hegemonia e Estratégia Socialista”, “Rumo a uma Política Democrática Radical (Verso, Londres, 1985) e autora de “O retorno do político” (Verso, Londres, 1993), “O paradoxo democrático” (Verso, Londres, 2000), “Sobre o político” (Routledge. London, 2005), “Agonística: pensando o mundo politicamente” (Verso, 2013), com Inigo Errejon, “Em Nome do Povo (Lawrence & Wishart, 2016) e “Por um populismo de esquerda” (Verso, 2019).

Chantal Mouffe

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Costas Douzinas

É Professor de Direito e Diretor Fundador do Instituto Birkbeck de Ciências Humanas, na Universidade de Londres. Formado em Atenas, Londres e Estrasburgo, Costas é o editor-executivo de Direito e Crítica e da editora Birkbeck Imprensa jurídica. Costas foi eleito membro do Parlamento Helênico em 2015 e foi o Presidente da Comissão Parlamentar Permanente de Defesa Nacional e Estrangeira Relações (2015-2019). Ele é o Presidente do Instituto Nikos Poulantzas.

Costas tem escrito extensivamente sobre filosofia jurídica e política, direitos humanos, estética, literatura, arte e teoria crítica. Seus muitos livros incluem “Jurisprudência pós-moderna”; “A justiça abortada”; “Direito e Psicanálise”; “O fim dos direitos humanos”; “O Direito e a Imagem”; “Jurisprudência crítica”; “Nomos e Estética”; “Direitos humanos e império”; “Adieu Derrida;” “A ideia de comunismo” (editado com Slavoj Zizek); “Filosofia e resistência na crise”, “O Companheiro de Cambridge para a Lei de Direitos Humanos”, “O significado dos direitos” (co-editado com Conor Gearty); “Syriza no poder: Reflexões de um Político Acidental”; “A Filosofia Radical dos Direitos – da cátedra universitária aos bancos do parlamento” (em grego). Seus livros foram traduzidos em doze idiomas.

Costas Douzinas

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Diogo Sardinha

Antigo Presidente do Colégio Internacional de Filosofia em Paris e único não-francês a ter ocupado este cargo, é agregado de filosofia pela Universidade Paris 8, depois de se ter doutorado na Universidade de Paris-Nanterre sob a orientação de Étienne Balibar. Licenciado pela Universidade de Lisboa, foi pesquisador visitante das universidades Católica de São Paulo, Freie de Berlim e Columbia de Nova Iorque. É autor dos livros “Ordem e Tempo na Filosofia de Foucault”, “A emancipação de Kant à Deleuze” e “A Tirania dos Poderes Coniventes: o Brasil na conjuntura”, além de ter dirigido publicações sobre a biopolítica, a Europa, os arquivos, o pensamento de Kant, Foucault, Ernesto Laclau e Étienne Balibar. Em filosofia, seus trabalhos tratam particularmente de antropologia, história, política, literatura e gênero e encontram-se traduzidos em diversas línguas. É pesquisador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Diogo Sardinha

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Étienne Balibar

Nasceu em 1942. Ele se formou na Sorbonne em Paris e, mais tarde, fez seu doutorado na Universidade de Nijmegen (Holanda). Ele agora é Professor emérito de Filosofia na Universidade de Paris-Nanterre, e Presidente do Aniversário de Filosofia Contemporânea Europeia na Universidade de Kingston, Londres. Ele também é professor visitante na Universidade de Columbia, na cidade de Nova Iorque. Ele é especialista em epistemologia, teoria política e antropologia filosófica.

Ele é autor ou co-autor de “Lendo o capital” (com Louis Althusser) (1965); “Raça, nação, classe – identidades ambíguas” (Verso, 1991, com Immanuel Wallerstein); “A Filosofia de Marx” (Verso 1995), “Spinoza e Política” (Verso 1998); “Nós, o Povo da Europa? Reflexões sobre cidadania transnacional” (Princeton, 2004); “Violência e civilidade” (Columbia University Press, 2015); “Sujeito cidadão – fundamentos para a Antropologia Filosófica” (Fordham University Press, 2017); “Secularismo e Cosmopolitanismo” (Columbia University Press, 2018); “Sobre os universais: construindo e desconstruindo a comunidade” (Fordham University Press, 2020).

Étienne Balibar

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Fabienne Brugère

É professora de Filosofia das Artes e Teoria Feminista na Universidade Paris 8 Vincennes-Saint-Denis, desde setembro de 2014. Ela é Presidente da Universidade Paris Lumières desde novembro de 2019. Ela é editora de duas séries: Série “Diagnostics”, da Editora Bord de l’eau (com Guillaume le Blanc), e série “Perspectives du care”, da Editora ENS (com Claude Gautier). Ela é membro do conselho editorial da revista Esprit. Ela foi convidada como professora nas Universidades de Hamburgo, München e Laval. Seu tema principal é filosofia das artes combinada com filosofia ética e política. Ela já publicou muitos livros: “A experiência da beleza”, Vrin, 2006; “O gênero do cuidado”, Seuil, 2008; “Filosofia da arte”, PUF, 2010; “A ética do cuidado”, PUF, 2011 (traduzido em japonês e inglês); “Devemos nos revoltar?”, Bayard, 2012; “Dicionário político para o uso dos governados”, Bayard, 2012 (com Guillaume le Blanc); “A política do indivíduo”, Seuil/La République des idées, 2013 (traduzido em japonês). Ela dirigiu e co-dirigiu muitos livros sobre Spinoza, Michel Foucault, Judith Butler, o liberalismo e a obra de arte. Ela acaba de publicar com Guillaume le Blanc o livro “O fim da hospitalidade”, Flammarion, 2017; com Peeters, “Cuidados éticos: a introdução dos cuidados como categoria política”, Peeters, 2019; e ” Você não nasce uma mulher, você se torna uma”, Stock, 2019.

Fabienne Brugère

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Guillaume le Blanc

É professor de Filosofia na Universidade Paris-Diderot desde 2018. Ele é especializado em filosofia francesa do século XX (em relação à filosofia continental), teoria crítica, filosofia social e política. Ele obteve a agregação da filosofia em 1990. Concluiu seu doutorado em Filosofia na Universidade Paris-Nanterre, dedicado a Georges Canguilhem. Sua habilitação (tese de pós-doutorado e qualificação em pós-doutorado) foi em 2004, na Universidade de Paris-Diderot, intitulada “A vida e as normas”. Ele se tornou Mestre de Conferências e depois foi promovido a professor titular na Universidade de Bordeaux-Montaigne (2000-2015). Ele foi eleito professor de Filosofia Social na Universidade Paris-Créteil (2015-2018). Ele passou vários meses como professor visitante em diferentes universidades (Quebec, Hamburgo, München, Kyoto, Bruxelas).

Suas principais publicações incluem “Vencer nossos medos” (Flammarion, 2018), “O fim da hospitalidade” (escrito com Fabienne Brugère, Flammarion, 2017), “A insurreição das vidas minúsculas” (Bayard, 2014), “A filosofia como contracultura” (PUF, 2014), “Que fazer de nossa vulnerabilidade?” (Bayard, 2011), “Dentro e fora: ser um estrangeiro” (Seuil, 2010), “Canguilhem e a vida humana” (PUF, 2010), “A invisibilidade social” (PUF, 2009), “Vidas ordinárias, vidas precárias” (Seuil, 2007), “O espírito das Ciências Humanas” (Vrin, 2005), “O pensamento de Foucault” (Ellipses, 2005), “As mazelas do homem normal” (Vrin, 2004), “Canguilhem e as normas” (PUF, 1998). Ele ganhou o prêmio de filosofia do ensino médio por seu livro “Courir – meditações físicas” (Flammarion, 2015).

Foi editor da série “Pratiques Théoriques” (PUF, 2009-2018). Ele é co-editor da série “Diagnostics” (Bord de l’Eau). Ele está no Conselho Editorial da revista Esprit desde 1999.

Guillaume le Blanc

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Gunter Gebauer

É professor emérito de Filosofia na Universidade Livre de Berlim. Gebauer é doutor em Filosofia pela Universidade Técnica de Berlim. Em 1978, tornou-se professor titular na Universidade Livre de Berlim. Nos anos 80, foi co-fundador do Centro Interdisciplinar de Antropologia Histórica na Universidade Livre de Berlim. Entre 1999 e 2010, ele dirigiu um grupo de pesquisa no Centro de Excelência “Culturas Performativas”. De 2007 a 2012. ele foi o principal pesquisador do projeto “Línguas de Emoção”. Suas principais áreas de pesquisa são antropologia histórica, filosofia social, teoria da linguagem, filosofia do esporte.

Gunter Gebauer

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Julie Saada

É professora de Filosofia no Sciences Po, Paris, e vice-presidente da Sociedade Francesa de Teoria Jurídica e Filosofia do Direito. Ela foi anteriormente professora associada na Université d’Artois e na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Ela também foi diretora do Programa no Collège International de Philosophie. Ela recebeu seu doutorado e sua habilitação para dirigir pesquisas na Ecole Normale Supérieure de Lyon. Sua pesquisa se concentra na Filosofia do Direito Internacional, na Filosofia Política e na Teoria Crítica do Direito, desde a teoria continental até os estudos jurídicos críticos e o direito e a literatura.

Ela publicou livros sobre filosofia do direito internacional, guerra e justiça criminal internacional: “Guerra justa, mandatário da guerrilha – história, teorias, críticas” (Just war, unjust war. History, theories, critiques, with C. Nadeau, 2009); “Justiça Penal internacional diante dos crimes de massa” (International Criminal Justice and Mass Crimes, with R. Nollez-Goldbach, 2014); ” Ensinar o passado violento – conflito, pós-conflito e justiça nas escolas” (Tesching the Violent Past. War, post-war and justice at school, 2014); “A guerra em questão – conflitos desprezíveis, teoria política e debates normativos” (On war. Contemporary Conflicts, Political Theory, and Normative Perspectives, 2015). Seus livros sobre filosofia política e teoria crítica do direito incluem “Hobbes, Spinoza e a Política da Escritura”, 2009; “Hobbes e o Sujeito do Direito”, 2010; “Cuidando do Direito- e a teoria crítica hoje?”, 2010); “Direito, entre teoria e crítica”, com M. Xifaras, 2016.

Julie Saada

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Marcia Tiburi

É professora na Universidade Paris 8. Graduada em Filosofia e Artes, é mestre e doutora em Filosofia (UFRGS, 1999), com pós-doutorado em Artes pela UNICAMP. Sua área de investigação situa-se entre a estética e a política, o feminismo e a filosofia da linguagem.

Tiburi é autora de diversos livro de filosofia, entre eles: “As Mulheres e a Filosofia” (Ed. Unisinos, 2002), “Filosofia Cinza – a melancolia e o corpo nas dobras da escrita (Escritos, 2004)”, “Metamorfoses do Conceito: ética e dialética negativa em Theodor Adorno” (Ed. UFRGS, 2005, vencedor do Açoarianos de melhor ensaio), “Mulheres, Filosofia ou Coisas do Gênero” (EDUNISC, 2008), “Filosofia em Comum” (Ed. Record, 2008), “Filosofia Brincante” (Record, 2010, indicado ao Jabuti), “Olho de Vidro: a televisão e o estado de exceção da imagem” (Record 2011, indicado ao Jabuti em 2012), “Filosofia Pop” (Ed. Bregantini, 2011), “Sociedade Fissurada” (Record, 2013), “Filosofia Prática, ética, vida cotidiana, vida virtual (Record, 2014).

Publicou também seis romances: Magnólia (2005, indicado ao Jabuti em 2006), A Mulher de Costas (2006), O Manto (2009), Era meu esse Rosto (2012, indicado ao Jabuti e ao Portugal Telecom), “Uma fuga perfeita é sem volta” (2016, concorreu ao Prêmio Rio de Literatura em 2017) e “Sob os pés, meu corpo inteiro” (2018). Em 2018 publicou o pequeno ensaio “Feminismo em Comum”.

É autora ainda dos livros “Diálogo/desenho” (2010), “Diálogo/dança” (2011), “Diálogo/Fotografia” (2011) e “Diálogo/Cinema” (2013) e “Diálogo/Educação” (2014), todos publicados pela editora SENAC-SP.

Em 2015 publicou “Como Conversar com um fascista – Reflexões sobre o Cotidiano Autoritário Brasileiro” (ed. Record, 2015, indicado ao APCA) que está em sua décima terceira edição.

Marcia Tiburi

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Margit Ruffing

Doutora e especialista em estudos de Filosofia, Literatura Geral e Comparada e Estudos italianos na Johannes Gutenberg-Universität, em Mainz. Desde 1994, docente no departamento de Filosofia da Universidade de Mainz e Kant-Forschungsstelle, trabalha como autora e editora da “Kant Bibliografia”, fundada por Rudolf Malter e publicada anualmente no Kant-Studien como uma coletânea de monografias. Formada com uma tese intitulada “Vontade de conhecer – autoconhecimento da vontade e da ideia do homem em Arthur Schopenhauer”. Desde 2002, é professora-sênior (Akademische Rätin e Akademische Oberrätin) no departamento de Filosofia em Mainz e editora executiva do Kant-Studien. Chefe da Kant-Forschungsstelle desde 2019.

Margit Ruffing

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Marie Goupy

Doutora em Filosofia Política pela Ecole Normale Supérieure de Lyon na França (ENS-Lyon), é professora do Instituto Católico de Paris, Diretora de Programa no Colégio Internacional de Filosofia e Membro Associado no LLCP – Université Paris VIII.

É autora da extraordinária obra “O estado de exceção: ou a impotência autoritária do Estado na era do liberalismo” (Paris, Editions du CNRS, 2016) e de vários artigos como “A teoria do estado de exceção de Carl Schmitt e a crítica ambivalente ao liberalismo” (Zeitschrift für Politikwissenschaft, Vol. 28, Número 4, 2018, online), e do prefácio do livro de Rafael Valim, “Estado de exceção: a forma jurídica do neoliberalismo” (Editora Contracorrente, 2e ed. 2020).

Desenvolve pesquisas sobre estado de exceção, ditadura, crise, nas áreas de Filosofia Política e Filosofia do Direito.

Marie Goupy

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Markus Gabriel

É um filósofo alemão, especialista nas áreas de Filosofia Teórica (Epistemologia, Metafísica/Ontologia e Filosofia da Mente), Filosofia e Ética da Inteligência Artificial e História da Filosofia (Filosofia Antiga Grega, Alemã, Idealismo, Filosofia Analítica e Pós-analítica do século 20). Após concluir seu doutorado e habilitação na Universidade de Heidelberg, ocupou um cargo docente na New School for Social Research. Em 2009, foi para a Universidade de Bonn, onde detém a Cátedra de Epistemologia, Filosofia Moderna e Contemporânea e é Diretor do Centro Internacional de Filosofia (desde 2012) e do Centro de Ciência e Pensamento (desde 2017). Gabriel também foi professor visitante na Universidade da Califórnia, Berkeley.

Markus Gabriel

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Nadia Yala Kisukidi

Nasceu em Bruxelas, de pai congolês (RDC) e mãe franco-italiana. Ela é professora de Filosofia na Universidade Paris 8 Vincennes-Saint-Denis e diretora adjunta do Laboratório de Estudos e Pesquisas “As lógicas contemporâneas da Filosofia” (LLCP). Ela foi Vice-Presidente do Colégio Internacional de Filosofia (2014-2016) e Diretora de Programas no ICPh (2013-2019). Membro do conselho editorial da revista Critical Time (Universidade Duke), ela é atualmente co-curadora da Bienal Yango II, Kinshasa / RDC, prevista para 2021.

Nadia Yala Kisukidi é uma especialista em Filosofia Francesa Contemporânea e em Filosofia Africana. Ela também se interessa por leituras pós-coloniais dos religiosos. Doutora em Filosofia, ensinou na Suíça e na França (Paris 8, Sciences Po Paris). Participou da construção de redes científicas e pedagógicas Sul/Sul entre o Haiti e a Colômbia. Ela participou das três edições dos Ateliês de Pensamento de Dakar (Senegal), publicou vários livros (individuais ou coletivos) e numerosos artigos.

Nadia Yala Kisukidi

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Nick Nesbitt

É professor de Literatura Francesa na Universidade de Princeton e pesquisador sênior em Filosofia na Academia Tcheca de Ciências. Ele recebeu seu PhD da Universidade de Harvard. Ele é autor de quatro monografias e quatro volumes editados ou co-editados. Recentemente, editou o livro de “O conceito em crise: lendo O Capital hoje” (Duke UP 2017), e autor de “Crítica caribenha: teoria crítica antilhana, de Toussaint a Glissant” (Liverpool UP 2013). Seu próximo projeto de livro é intitulado “Escravidão, Capitalismo e Forma Social: De Marx à crítica caribenha”.

Nick Nesbitt

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Neni Panourgia

É antropóloga, Conselheira Acadêmica para a Iniciativa e Faculdade “Justiça na Educação” do Programa de Educação Carcerária da Universidade de Columbia. Seu trabalho recebeu inúmeros prêmios e premiações, entre outros o Victor Turner Prize de Escrita Etnográfica, o Prêmio Keeley da Associação de Estudos Gregos Modernos, o Prêmio Solomon-Pitré em Ethnohistory, e o Prêmio Folclore de Chicago. Seus livros incluem “Fragmentos da morte, fábulas de identidade – uma antropografia ateniense” (1995), “Cidadãos perigosos – a esquerda grega e o terror do Estado” (2009), “Leros, a gramática do confinamento” (2020), entre outros. Ela é coeditora-chefe (com Katrina Daly-Thompson) de “Antropologia e Humanismo”, a principal revista da Antropologia e Humanismo da Associação Antropológica Americana. Seu novo livro “As des/continuidades neurais e a condutividade salina do espaço” será lançado no outono de 2021.

Neni Panourgia

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Paolo Quintili

É professor de História da Filosofia na Universidade de Roma “TorVergata“. Ele é um especialista em materialismo ocidental dos séculos XVII e XVIII, racionalismo e Filosofia da Natureza desde a era moderna até os dias atuais, em relação à arte e às ciências. Ele se formou em Paris, onde recebeu seu título de Doutor na Sorbonne (1998-2006) e estuda filosofia crítica do Iluminismo, bem como seus efeitos sobre a Filosofia Contemporânea. 

Ele publicou vários livros sobre este assunto, como “O pensamento crítico de Diderot – materialismo, ciência e poesia na época da Enciclopédia” e “Materialismo e Luzes – filosofias da vida em torno de Diderot e algumas outras. Ele também foi Diretor de Programa no Collège International de Philosophie (2010-2016), com um projeto intitulado “Formas de racionalidade e julgamento desde o Iluminismo até os dias atuais – razão, natureza, espírito, corporalidade: perspectivas transdisciplinares”. 

Seu último livro: ” Corpos e cenários. Avatares da filosofia do corpo entre Oriente e Ocidente” (Paris, 2019: anais do colóquio internacional organizado no Collège International de Philosophie); seu último ensaio: “Denis Diderot e Theodor W. Adorno – em que consistiria hoje uma dialética da razão. 

Paolo Quintili

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Roberto Nigro

É professor titular de Filosofia na Universidade de Leuphana, em Lüneburg e antigo diretor de programas no Collège International de Philosophie, em Paris. Antes de ingressar na Universidade Leuphana, em 2016, ele lecionou na Universidade de Artes de Zurique (ZHdK) (2009-2016). Foi professor visitante na Universidade de Paris Ouest-Nanterre; na École Normale Supérieure (ENS), em Lyon; na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris, e na Michigan State University. Foi professor visitante na Universidade da Basiléia; na Freie Universität, em Berlim; na Universidade de Harvard, no Centro de Estudos Europeus (EUA) e arquivista no Institut Mémoire de l’édition Contemporaine (IMEC), em Paris. Estudou Filosofia, Teoria Política, História e Literatura na Universidade de Bari, Paris 8, Paris Ouest-Nanterre, e na Goethe University de Frankfurt am Main. Suas áreas de pesquisa incluem a Filosofia Contemporânea Francesa e Italiana, com foco especial na obra de Michel Foucault, e o legado da filosofia alemã (em particular Marx, Nietzsche e Heidegger) no pensamento contemporâneo. Algumas de suas últimas publicações incluem: “O que é legítimo? Críticas ao Direito e estratégias de direitos” (Ed. com outros, Diaphanes, 2020); “Quarenta anos de ‘Vigiar e punir’: sobre a atualidade da análise de Foucault sobre o poder” (Ed. com M. Rölli, Transcript, 2017); “Regime da verdade” (Diaphanes, 2015).

Roberto Nigro

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Salma Tannus Muchail

É formada em Filosofia, com graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, em estudos realizados no Brasil, na Bélgica, na França. É Professora Emérita da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Nessa mesma universidade ensina no curso de pós-graduação em Filosofia. É autora dos livros “Foucault, simplesmente” e “Foucault, mestre do cuidado”, publicados pela Editora Loyola. É tradutora de obras de Michel Foucault. É autora também de artigos em revistas especializadas e capítulos de livros.

Salma Tannus Muchail

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Stathis Gourgouris

Doutor em Literatura Comparada pela UCLA (1990) e atualmente é professor de Clássicos e Literatura Comparada & Sociedade na Universidade de Columbia. Ele também lecionou em Princeton, Yale, UCLA e na Universidade de Atenas. É autor de vários livros de Filosofia, Teoria Literária, Política, Cinema e Música, o mais recente “Os perigos do um” (Columbia UP 2019). É também um poeta premiado internacionalmente e sua obra foi traduzida em todos os principais idiomas europeus, além de sérvio, turco, árabe, hebraico, chinês e japonês. Ele também se dedica ao jornalismo político em vários meios de imprensa e atualmente é editor de resenhas musicais para a Los Angeles Review of Books.

Stathis Gourgouris

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Vladimir Safatle

É professor titular da Universidade de São Paulo. Foi professor-convidado das universidades Paris I, Paris VII, Paris VIII, Paris X, Toulouse, Louvain, Essex, além de fellow do Stellenboch Institute of Advanced Sciences/ Africa do Sul e visiting-scholar da Universidade de California _ Berkeley. Autor, entre outros livros, de: “Maneiras de transformar mundos: Lacan, política, emancipação” (Autêntica, 2020), “Dar corpo ao impossível: o sentido da dialética a partir de Adorno” (Autêntica, 2019) e “O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Autêntica, 2016, versões em espanhol e italiano).

Vladimir Safatle

O que você vai aprender no curso Penso, logo existo: Filosofia para um mundo melhor

Módulo: Alguns pensadores-chave

Aula 1

Aristóteles

Stathis Gourgouris

Aula 2

De Espinosa ao Esclarecimento: o nascimento do pensamento democrático moderno (1670-1789)

Paolo Quintili

Aula 3

Kant no século das Luzes

Margit Ruffing

Aula 4

A Escola de Frankfurt e suas ressonâncias atuais

Vladimir Safatle

Aula 5

Michel Foucault, uma introdução

Salma Tannus Muchail

Módulo: Grandes áreas temáticas

Aula 6

Filosofia da tecnologia

Andrew Feenberg

Aula 7

Filosofia e feminismo

Fabienne Brugère

Aula 8

Filosofia e arte

Marcia Tiburi

Aula 9

Filosofia do conhecimento

Markus Gabriel

Aula 10

Filosofia das mídias

Roberto Nigro

Módulo: Interrogações sobre o humano

Aula 11

Trabalho de campo em filosofia: o desafio da antropologia

Ann Laura Stoler

Aula 12

O que o ser humano é

Diogo Sardinha

Aula 13

A espécie humana

Étienne Balibar

Aula 14

A antropologia como fundamento da filosofia

Gunter Gebauer

Aula 15

Filosofia, antropologia e medicina

Neni Panourgia

Módulo: A política, a ética e o problema do conflito

Aula 16

Democracia e agonismo

Chantal Mouffe

Aula 17

Cosmopolitismo e hospitalidade

Guillaume Le Blanc

Aula 18

Estado de exceção e estado de direito

Marie Goupy

Módulo: (In)justiça e (des)igualdade

Aula 19

Desigualdade e direitos humanos

Costas Douzinas

Aula 20

As teorias da justiça e a pobreza no Brasil

Alessandro Pinzani

Aula 21

Direitos Humanos e Filosofia Política: uma perspectiva crítica

Julie Saada

Módulo: Entre o Sul e o Norte

Aula 22

Descolonizando a filosofia

Nadia Yala Kisukidi

Aula 23

Crítica caribenha

Nick Nesbitt

Depoimentos

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Perguntas e respostas

Qual a carga horária?

A carga horária é de mais de 22 horas.

As aulas são ao vivo ou ficarão disponíveis para que cada aluno assista de acordo com a sua disponibilidade?

As aulas são gravadas e começarão a ser disponibilizadas aos alunos a partir de 29 de março de 2021 e ficarão disponíveis por 1 ano.

Qual será o horário do curso?

As aulas serão disponibilizadas de acordo com o cronograma e poderão ser assistidas no horário de preferência do aluno.

É recomendado assistir às aulas nas datas em que serão disponibilizadas? Por quê?

É recomendado assistir às aulas na sequência. A sequência de aulas foi calculada para permitir uma compreensão adequada dos temas, que se sucedem histórica e logicamente. Uma aula é requisito de compreensão da outra, na medida em que traz conceitos que serão necessários em seguida.

Haverá certificado de conclusão?

Sim, um certificado será emitido aos alunos que assistirem a no mínimo 95% das aulas.

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