Getúlio Vargas, ontem e hoje

Getúlio Vargas, ontem e hoje é um curso que pretende discutir as contradições e o legado da chamada Era Vargas, a partir de uma perspectiva multidisciplinar.

Com o objetivo de aprofundar na figura de Getúlio Vargas sem recorrer ao maniqueísmo que costuma cercar sua historicidade, vamos entender de que modo a sua atuação, com todas as ambivalências, modificou de forma decisiva os cenários políticos, sociais, urbanos e culturais do Brasil.

Na voz de grandes professores, vamos compreender diferentes perspectivas que vão da história, da antropologia e da sociologia até a economia.

O curso busca despertar o interesse de todas as pessoas que têm curiosidade pelo tema e é voltado para todas e todos que querem ampliar a compreensão do Brasil, a partir de diversos olhares para o passado, o presente e o futuro.

Para quem é o curso

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Para quem quer conhecer a história de um dos personagens mais importantes da história republicana brasileira

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Para quem quer compreender o período desde os antecedentes da ascensão de Getúlio ao poder, em 1930, até o suicídio, em 1954

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Para quem quer entender o processo de construção do trabalhismo

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Para quem quer saber mais sobre o desenvolvimentismo

POR QUE PARTICIPAR DO CURSO
Getúlio Vargas, ontem e hoje

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Para compreender a atualidade do projeto de nação de Getúlio Vargas

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Para saber mais sobre a construção do imaginário brasileiro em torno da sua figura

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Para refletir sobre os desafios do Brasil do passado e do presente

O que mais você vai encontrar no curso

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Mais de 10h de conteúdo

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Slides apresentados nas aulas

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Acesso a um corpo docente com renomados professores com vasta experiência nos temas tratados

Coordenador

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Lira Neto

Lira Neto é jornalista e escritor. Recebeu quatro vezes o Prêmio Jabuti de Literatura e uma vez o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, sempre na categoria Biografia. É autor de 16 livros, todos de não ficção. Entre eles, a biografia Getúlio, publicada em três volumes pela Companhia das Letras (2012, 2013 e 2014). Escreveu ainda, entre outros, O inimigo do rei: Uma biografia de José de Alencar (Globo, 2007) e Padre Cícero: Poder, fé e guerra no sertão (Companhia das Letras, 2009). Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutorando em Discursos: Cultura, História e Sociedade pela Universidade de Coimbra.

Lira Neto

Supervisores

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Walfrido Warde

Walfrido Warde é Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Master of Laws pela Universidade de Nova York.

Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo, quatro vezes pesquisador bolsista no Max-Planck-Institut für ausländisches und internationales Privatrecht, autor de dezenas de livros e artigos e autor do best seller “O espetáculo da corrupção”. Presidente do IREE.

Walfrido Warde

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Rafael Valim

Doutor e mestre em Direito Administrativo pela PUC-SP, onde lecionou de 2015 a 2018, atualmente é professor visitante na University of Manchester (Inglaterra), na Université Le Havre Normandie (França), na Universidad Panamericana (México) e na Universidad de Comahue (Argentina).

É Diretor Cultural do IREE, membro do Instituto Internacional de Derecho Administrativo, do Foro Iberoamericano de Derecho Administrativo e do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo. Advogado e parecerista.

Rafael Valim

Professores

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Angela Maria de Castro Gomes

Angela Maria de Castro Gomes é mestra e doutora em Ciência Política pelo IUPERJ, professora titular de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense (UFF), professora emérita do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (Cpdoc) da Fundação Getúlio Vargas e Pesquisadora Emérita pela Fapej na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). É autora de artigos, capítulos e livros como: A invenção do trabalhismo (FGV, 2005); Essa gente do Rio… Modernismo e nacionalismo (FGV, 2022); História e historiadores (FGV, 2013) e Trabalho escravo contemporâneo: tempo presente e usos do passado (FGV, 2018, com Regina Beatriz Guimarães Neto). É organizadora de coletâneas como Direitos e Cidadania (FGV, 2007, 2 vols.) e Intelectuais mediadores (Civilização Brasileira, 2016, com Patrícia Hansen).

Angela Maria de Castro Gomes

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Antonio Pedro Tota

Antonio Pedro Tota possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1973), mestrado (1980) e doutorado (1987) em História Social pela mesma universidade, e pós-doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Columbia University (1989-1991). Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de História Contemporânea, com ênfase em História dos Estados Unidos. Pesquisa aspectos das relações entre o Brasil e os Estados Unidos e o processo de americanização da América Latina, enfatizando os seguintes temas: cultura de massa, cultura, americanização, Segunda Guerra, Guerra Fria. Autor, entre outras obras, do Imperialismo Sedutor (lançado em 2000 pela Cia das Letras), The Seduction of Brazil (lançado em 2009 pela University of Texas Press), Os Americanos (Editora Contexto, 2009), e O Amigo Americano, Nelson Rockefeller e o Brasil (Cia das Letras, 2014). Ministra, para o curso de Relações Internacionais da PUC-SP, disciplinas obrigatórias e optativas ligadas à cultura e à história dos EUA, focalizando as relações entre esse país e o Brasil na contemporaneidade.

Antonio Pedro Tota

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Ariel Alejandro Goldstein

Ariel Alejandro Goldstein é doutor em Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências Sociais (Universidade de Buenos Aires – UBA). Mestre em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais Avançados (IDAES-UNSAM). Sociólogo pela Faculdade de Ciências Sociais (UBA). Pesquisador Associado do Conicet do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Faculdade de Ciências Sociais da UBA. Professor Associado de Política Latino-Americana na Faculdade de Ciências Sociais da UBA.

Publicou artigos em revistas acadêmicas de ciências sociais nos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, China, México, Brasil, Colômbia, Venezuela e Argentina. Seus últimos livros são: Bolsonaro. A democracia do Brasil em perigo (Editorial Marea, 2019) e o Poder Evangélico. Como os grupos religiosos estão assumindo a política na América (Editorial Marea, 2020). Em 2022, dois novos livros serão publicados: Reconquista. A direita global na América Latina (Editorial Marea) e Os Peronistas no Brasil (El Colectivo-IEALC). Sua linha de pesquisa está relacionada às relações entre direita, autoritarismo, populismo e mídia.

Ariel Alejandro Goldstein

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Francisco Carlos Palomanes Martinho

Francisco Carlos Palomanes Martinho é professor titular do Departamento de História da USP e pesquisador 1D do CNPq. Suas principais áreas de interesse são: história contemporânea portuguesa, história intelectual, história das direitas e história e biografia. Publicou, entre outros: “Indivíduo, história e responsabilidade: ampliar a câmera, voltar às digitais”. (Estudos Ibero-americanos. Porto Alegre, v. 48, p. 42411-9, 2022); “Marcello Caetano: história, historiografia e identidades nacionais”. (Topoi. Rio de Janeiro, v. 22, p. 330-350, 2021); “Intelectuais e cultura política em Portugal: à volta de Antero de Quental e António Sérgio”. (Tempo. Niterói, v. 25, p. 300-319, 2019); Marcello Caetano and the Portuguese “New State”: a political biography. (Brighton: Sussex Academic Press, 2018).

Francisco Carlos Palomanes Martinho

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Isabel Lustosa

Isabel Lustosa é doutora em Ciência Política pelo antigo IUPERJ atual IESP-UERJ, sócia titular do IHGB e foi pesquisadora da FCRB por 30 anos. Ocupou a Cátedra Simon Bolívar, no IHEAL, Paris 3 (2010) e a Cátedra Sérgio Buarque de Holanda na Maison des Sciences de l´Homme, (2012) atuando como professora visitante da Universidade de Rennes-2. Obteve bolsa da CAPES para atuar como professor visitante sênior junto ao Centro de Humanidades (CHAM) da Universidade Nova de Lisboa, entre dezembro de 2019 e junho de 2020.  É autora, entre outros, de “Insultos impressos: a guerra dos jornalistas na Independência” (Cia das Letras, 2000); “D. Pedro I: um Herói sem nenhum caráter” (Cia das Letras, 2009); “Lampião: esperteza e violência” (Claro enigma, 2011) e “O jornalista que imaginou o Brasil – tempo, vida de pensamento de Hipólito da Costa – 1774-1823 (editora da UNICAMP, 2019). Organizou: “Imprensa, humor e caricatura: a questão dos estereótipos culturais” (EdUFMG, 2011); “Imprensa, história e literatura”, (editora da FCRB, 2008), “Agostini: o italiano que desenho ou Brasil” (editora da FCRB, 2014) e, junto com Alberto Dines, produziu, organizou e editou a edição fac-similar do “Correio Brasiliense de Hipólito da Costa”, publicada em 31 volumes pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, entre 2002 e 2003. Suas principais áreas de estudo são a história da imprensa nos séculos XIX e XX; a história do período joanino, da Independência, do Primeiro Reinado e a história do humor e da caricatura.

Isabel Lustosa

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Israel Beloch

Israel Beloch é engenheiro pela PUC-Rio (1964) e mestre em História pela UFF (1984). Pesquisador do CPDOC-FGV  (1974-1987). Diretor da Memória Brasil Projetos Culturais (1991-2022), onde publicou dezenas de livros e realizou outras tantas exposições de arte e cultura. Editor do site Brasiliana Eletrônica da UFRJ (www.brasilianaeletronica.com.br – 2008-2016). Presidente da Casa Stefan Zweig, Petrópolis. Obras: Formulação e Coordenação do Dicionário histórico-biográfico brasileiro. CPDOC-FGV (1984-5); Capa preta e lurdinha; Tenório Cavalcanti e o povo da Baixada. Rio, Record (1986); Coordenação do Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil, Rio, CSZ (2021). Temas e linhas de pesquisa: História política do Brasil República, História cultural do Brasil, e Refugiados do nazifascismo no Brasil.

 

Israel Beloch

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Jorge Ferreira

Jorge Ferreira obteve o título de mestrado em História Social em 1989 pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e o de doutor em História Social em 1996 pela Universidade de São Paulo (USP). Como Professor Titular de História do Brasil na UFF, atuou na graduação e na pós-graduação, orientando mestrandos e doutorandos. Atualmente aposentado, está credenciado em dois Programas de Pós-Graduação em História: da UFF e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É pesquisador 1 do CNPq. Publicou diversos livros, entre eles João Goulart – uma biografia (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2011), atualmente na 5ª edição, e, em parceria, a coleção O Brasil Republicano, chegando na 9ª edição.

Jorge Ferreira

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Lilia Moritz Schwarcz

Lilia Moritz Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar (até 2018) e atualmente Visiting Professor em Princeton. Publicou vários livros como:  Retrato em branco e negro (1987), Espetáculo das raças (1993), As Barbas do Imperador (1998); A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008); Brasil uma biografia (com Heloisa Starling, 2015), Um enigma chamado Brasil (com André Botelho), Dicionário da escravidão e da Liberdade (com Flavio Gomes), 2018; Lima Barreto triste visionário (2018);  Sobre o autoritarismo no Brasil  (2019), Bailarina da morte: a gripe espanhola de 1918 (2020), Enciclopédia Negra (com Flávio Gomes e Jaime Lauriano (2021), O sequestro da independência (2022, com Lúcia Stumpf e Carlos Lima). Com Spacca publicou D. João Carioca e As barbas do imperador quadrinhos. Recebeu vários prêmios literários, como o Jabuti (sete vezes), o prêmio APCA (três vezes), o prêmio Biblioteca Nacional e o prêmio da Anpocs de livro do ano em 2019.  Foi curadora de algumas exposições como:  A longa viagem da biblioteca dos reis (2006), Nicolas-Antoine Taunay: uma tradução francesa dos trópicos (2008), Uma história do Brasil (com Boris Kossoy, 2013, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte),  Histórias mestiças (com Adriano Pedrosa, 2014, São Paulo), Histórias da infância (2016, São Paulo), Histórias da sexualidade (2017, São Paulo), Histórias afro-atlânticas (com Adriano Pedrosa, Ayrson Hieráclito, Helio Menezes e Tomás Toledo, 2018, São Paulo), Histórias das Mulheres (2019, São Paulo), Enciclopédia Negra (2021 e 2022, SP e Rio), Dalton Paula, Retratos brasileiros (São Paulo, 2022). Teve bolsa da Guggenheim Foundation (2006/ 2007), e da John Carter Brown Library (2007) e da Humbold Foundation (2022-23). Foi Professora Visitante nas Universidades de Oxford, Leiden, Ècole, e Brown e Tinker Professora na Columbia University (2008), membra do Harvard Brazilian Office (2008- 2012). Recebeu a Comenda do Mérito Científico em 2010, e é membra do American comitê do Humans right watch. Desde 2015 é colunista do jornal Nexo e curadora adjunta para histórias do MASP (Museum of Modern Art of São Paulo).

Lilia Moritz Schwarcz

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Lira Neto

Lira Neto é jornalista e escritor. Recebeu quatro vezes o Prêmio Jabuti de Literatura e uma vez o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, sempre na categoria Biografia. É autor de 16 livros, todos de não ficção. Entre eles, a biografia Getúlio, publicada em três volumes pela Companhia das Letras (2012, 2013 e 2014). Escreveu ainda, entre outros, O inimigo do rei: Uma biografia de José de Alencar (Globo, 2007) e Padre Cícero: Poder, fé e guerra no sertão (Companhia das Letras, 2009). Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutorando em Discursos: Cultura, História e Sociedade pela Universidade de Coimbra.

Lira Neto

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Pedro Cezar Dutra Fonseca

Pedro Cezar Dutra Fonseca é bacharel e mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisador do CNPq desde 1987. Professor Titular do Departamento de Ciências Econômicas e Relações Internacionais da UFRGS, onde foi Coordenador do Pós-Graduação em Economia, Chefe do Departamento de Economia e Relações Internacionais, Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, Presidente da Câmara de Pesquisa da UFRGS, Pró-Reitor de Pesquisa e Vice-Reitor. Foi Coordenador da Área de Economia da CAPES, Diretor-Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (1997-2000), Presidente da Sociedade Brasileira de Economia Política (2002-2004), membro do Comitê de Administração, Economia e Contabilidade do CNPq (2011-2017), Coordenador da Rede Brasileira de Ensino de Desenvolvimento Econômico (2010-2014) e Diretor do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014-2017). Foi Diretor do Centro Internacional Celso Furtado de 2013 a 2017. Atua como profissional e pesquisador na área de Economia, com ênfase em Economia Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento Econômico, Formação Econômica do Brasil nos séculos XX e XXI e História do Pensamento Econômico. Foi contemplado com Menção Honrosa por sua tese de doutorado no pela ANPEC – Associação Nacional de Pós-Graduação em Economia (1987); com segundo lugar no “V Prêmio BNDES de Economia” (1981); com o “Prêmio Pesquisador Gaúcho 2011” concedido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul- FAPERGS; e com o primeiro e o segundo lugar no “Prêmio Brasil de Economia”, concedido pelo Conselho Federal de Economia, na categoria “Melhor Artigo” de Economia nos anos de 2016 e 2014. Possui 5 livros publicados, 49 capítulos de livros, 70 artigos em revistas científicas indexadas mais 43 em revistas de divulgação e 346 congressos e simpósios nacionais e internacionais como conferencista ou expositor. Orientou 50 dissertações de mestrado e 38 teses de doutorado. Principal publicação: “Vargas: o Capitalismo em Construção” (HUCITEC, 3 ª edição).

Pedro Cezar Dutra Fonseca

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Tau Golin

Tau Golin é historiador, jornalista e professor universitário. Graduado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado e doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e pós-doutorados em História pela Universidade de Lisboa, Portugal, e pela Universidad de la República, Uruguai. Coordena o Núcleo de Pré-História e Arqueologia (NuPHA), sediado na Universidade de Passo Fundo. Foi coordenador geral, editor e redator da coleção História Geral do Rio Grande do Sul. Porto Alegre; Passo Fundo: Uergs; PPGH-UPF; Méritos, 2009, 6 volumes, 3.218p. Como autor e coautor publicou mais de 50 livros.
Em sua produção individual destaca-se a série A Fronteira, com quatro volumes já editados. Em 2022 editou A fronteira (Volume 4 – Tomo 1): Mateando – Os ervais dos povos indígenas: história da erva-mate e do chimarrão.

Tau Golin

O que você vai aprender no CURSO
Getúlio Vargas, ontem e hoje

 

Aula 1

A Era Vargas: uma introdução

Uma síntese introdutória e cronológica dos principais acontecimentos da chamada Era Vargas, desde os antecedentes da ascensão de Getúlio ao poder, em 1930, até o suicídio, em 1954. As crises da Primeira República. A Revolução de 30. O Governo Provisório. O Estado Novo. O Brasil na Segunda Guerra Mundial. A derrubada de Vargas pelos militares em 1945. A volta ao poder pelo voto. A crise de agosto.

Lira Neto – Jornalista e escritor. Biógrafo de Getúlio Vargas. 

Aula 2

Presidencialismo autoritário e a “solução” das armas na República: casos do Rio Grande do Sul e dos gaúchos em Canudos

Os Vargas na colonização e guerras de fronteiras. Getúlio Vargas no entre-lugar fronteiriço. Castilhistas (Republicanos autoritários); Republicanos constitucionalistas (Assisistas); Liberais e Conservadores (Federalistas). Getúlio Vargas e o Castilhismo. Getúlio, deputado federal. O Pacto de Pedras Altas. Getúlio, ministro da Fazenda. Crise da oligarquia rio-grandense. Getúlio presidente do Rio Grande. 1928. A alternativa nacional na Revolução de 1930.

Tau Golin – Historiador, Jornalista e Professor Universitário

Aula 3

O(s) Estado(s) Novo(s): varguismo e salazarismo, as semelhanças e assimetrias em Brasil e Portugal.

Análise comparativa entre os regimes corporativos português e brasileiro, a partir de suas diferenças e semelhanças. Os respectivos processos de ascensão de Getúlio e Salazar. As institucionalizações corporativas. Impasses e alternativas ao final da Segunda Guerra Mundial.

Francisco Palomares Martinho – Professor titular do Departamento de História da USP

Aula 4

A invenção do trabalhismo: direitos sociais e cidadania na Era Vargas

A construção do trabalhismo, em sua face simbólica e organizacional. I Parte: Da Revolução de 30 ao ano de 1935: o avanço do Estado, a desconfiança dos trabalhadores organizados e a resistência patronal.  II Parte: O Estado Novo em dois tempos: do autoritarismo desmobilizador à construção de uma saída do autoritarismo: a invenção do Trabalhismo.

Angela Castro Gomes – Professora titular de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Aula 5

A política da Boa Vizinhança, cultura de massas e cultura popular no contexto da Segunda Guerra

A situação do mundo na década de 1930: democracia liberal em crise. Brasil e a Revolução de 1930: Getúlio Vargas. Estados Unidos e o New Deal: Franklin Roosevelt e a Política da Boa Vizinhança. Europa e os fascismos. Segunda Guerra Mundial. A Política da Boa Vizinhança e do OCIAA de Nelson Rockefeller: difusão da cultura americana.

Antonio Pedro Tota – Professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC SP

Aula 6

Getúlio Vargas e o trabalhismo: modernização e direitos sociais

As políticas públicas implementadas no governo Vargas, entre 1930 e 1945, voltadas para os direitos sociais dos trabalhadores. A saúde e a educação públicas. A produção artística e cultural. A modernização do Estado brasileiro. A cultura política baseada nos direitos do trabalho, no nacionalismo, no estatismo e no antiliberalismo – o trabalhismo.

Jorge Ferreira – Professor Aposentado, Pesquisador e Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP)

Aula 7

Desenvolvimentismo e nacionalismo: o pensamento econômico de Vargas

Vargas e sua prática política: Pragmatismo ou Ideologia? A herança positivista na economia: alternativa ao liberalismo? O que é desenvolvimentismo? Sua gênese, o nacionalismo e a heterodoxia. O desenvolvimentismo chega ao Estado Nacional: a Revolução de 30 e a economia. O Pós-Guerra: o trabalhismo é populista? A herança econômica de Vargas.

Pedro Cezar Dutra Fonseca – Pesquisador, Doutor em Economia pela USP e Professor Titular do Departamento de Ciências Econômicas e Relações Internacionais da UFRGS

Aula 8

As instituições na Era Vargas: história e legado

Instituições econômicas da Era Vargas. A política trabalhista de Getúlio Vargas. A reforma eleitoral da Era Vargas. Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Itinerário político do Brasil 1930-1954.

Israel Beloch – Pesquisador e Mestre em História pela UFF

Aula 9

O personagem Getúlio: Vargas na imprensa e no imaginário popular

A representação de Getúlio Vargas na cultura popular, das caricaturas à música popular.  A morte trágica e as outras representações que reforçaram a imagem do “pai dos pobres” e do homem perseguido e sacrificado.

Isabel Lustosa – Pesquisadora e Doutora em Ciência Política pelo antigo IUPERJ

Aula 10

Getúlio Vargas: uma memória em disputa

A construção do imaginário em torno da figura de Getúlio Vargas. A imagem pública de intimidade e de aproximação com o povo, coerente com as práticas populistas da época, que pretendiam abolir a distância do dirigente com o povo, e assim impor o seu personalismo e enfraquecer partidos e instituições. 

Lilia Schwarcz – Professora sênior do Departamento de Antropologia da USP e Professora Visitante em Princeton

Aula 11

Imprensa e lideranças populares no Brasil: os casos Getúlio e Lula

As relações do varguismo com o peronismo argentino. A relação do segundo governo Vargas com a imprensa brasileira e os acontecimentos que levaram ao suicídio de Getúlio em agosto de 1954. Análise comparativa das relações da imprensa brasileira, ao longo da história, com as principais lideranças populares do país: Getúlio, Jango e Lula.

Ariel Goldstein – Pesquisador, Doutor em Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires – UBA

Depoimentos

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POR MÊS

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12 X de R$ 35,00

POR MÊS

Ou R$420 à vista no boleto

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Em caso de parcelamento, a cobrança será realizada até o término da assinatura escolhida.

Perguntas e respostas

Qual a carga horária?

A carga horária é de 11 horas.

As aulas são ao vivo ou ficarão disponíveis para que cada aluno assista de acordo com a sua disponibilidade?

As aulas são gravadas e começarão a ser disponibilizadas aos alunos a partir de  março  de 2023.

Qual será o horário do curso?

As aulas serão disponibilizadas de acordo com o cronograma e poderão ser assistidas no horário de preferência do aluno.

Haverá certificado de conclusão?

Sim, um certificado será emitido aos alunos que assistirem a no mínimo 95% das aulas.

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