Sobre
Boaventura de Souza Santos

Boaventura de Sousa Santos é Doutor em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale (1973), Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Universidade de Wisconsin-Madison. Foi também Global Legal Scholar da Universidade de Warwick e professor visitante de várias universidades. É atualmente professor visitante da Universidade de Wits, África do Sul. É Diretor Emérito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.
Dirigiu projeto de investigação “Alice – Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências o mundo”, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC), um dos mais prestigiados e competitivos financiamentos internacionais para a investigação científica de excelência em espaço
europeu.
Autor reconhecido e premiado em diversas partes do mundo, tem escrito e publicado extensivamente nas áreas de sociologia do direito, sociologia política, epistemologia e estudos pós-coloniais, sobre movimentos sociais, globalização, democracia participativa, reforma do Estado e direitos humanos, além de fazer trabalho de campo em Portugal, no Brasil, na Colômbia, em Moçambique, em Angola, em Cabo Verde, na Bolívia e no Equador. Seus textos encontram-se traduzidos em espanhol, inglês, italiano, francês, alemão, romeno e chinês.
De sua vasta obra, destacamos: Um discurso sobre as ciências (1988), Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade (1994), Reinventar a democracia (1998), A Crítica da Razão Indolente (2000) Prêmio Jabuti de 2001, Democracia e participação: o caso do orçamento participativo de Porto Alegre (2002), A Gramática do Tempo (2006), Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos (2013), A cor do tempo quando foge: uma história do presente – crônicas 1986-2013 (2014), O direito dos oprimidos (2014), A difícil democracia (2016), Esquerdas do mundo, uni-vos! (2018), Na oficina do sociólogo artesão (2018), O fim do império cognitivo (2019).
É também poeta. A escrita de poesia foi sempre acompanhando o labor do acadêmico e intelectual público, tendo estreado com Antologia de poesia universitária (1962). Publicou em seguida O rosto quotidiano (1966), Têmpera (1980), Madison e outros lugares (1989), Viagem ao centro da pele (1995), Escrita INKZ – anti-manifesto para uma arte incapaz (2004), Janela presa no andaime (2009); Rap global (2010), Falta de ar em plena estação (2012), Pomada em pó: poemas epigramáticos (2013) e 139 epigramas para sentimentalizar pedras (2015). Crónica de Acabária (2017), Manifesto antipteridofitas (2017); Escrita INKZ – Anti-manifesto para uma arte incapaz (2019, 2ª edição); Rap global (2019, 2ª edição).
Cursos
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